O evento marcou o pré-lançamento do exclusivo Arbo Cabral que tem o paisagismo assinado pelo escritório carioca

Os arquitetos Isabela e Julio Ono, sócios do renomado escritório de paisagismo Burle Marx estiveram em Curitiba nesta quarta-feira (20), convidados pela incorporadora MDGP, para um bate-papo sobre sustentabilidade, design e arte, apresentando alguns projetos desenvolvidos pelo escritório no Brasil e também no exterior. Além dos seus cases mais famosos, o escritório de mais de 60 anos de história apresentou como foi o seu processo criativo para elaboração do projeto do Arbo Cabral, empreendimento da incorporadora em Curitiba. Os arquitetos cariocas assinam o paisagismo e o painel art que vai compor a fachada do Arbo Cabral, e que também leva as assinaturas de José Smolka no projeto arquitetônico e de Fernanda Cassou, no de interiores. Bate-papo Segundo Isabela Ono, o escritório Burle Marx atualmente é um dos mais conhecidos no país e, desde a década de 30 se mantém na vanguarda por entender o design paisagístico como uma forma de arte. "Roberto Burle Marx era artista plástico e ele imprimiu essa sensibilidade no trabalho de paisagismo", ressaltou. "Cada projeto é uma obra de arte e o desafio é imaginar que a obra está sempre em mutação, por ser vivo, e nunca está finalizado. Então é preciso entender o espaço, o cliente, a cultura, a paisagem e a vegetação local para realizá-lo", disse Isabela. Burle Marx teve durante 30 anos o sócio e parceiro criativo Haruyoshi Ono, que continuou o trabalho após o falecimento do artista plástico. Agora o escritório é mantido por Isabela Ono,  Julio Ono e Gustavo Leivas. Cases Os arquitetos falaram sobre o projeto da sede do Banco Safra, em São Paulo; do Kuala Lumpur City Centre Park, na Malásia; do Tropical Islands em Berlim; do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro; Janeiro; e do Arbo Cabral, contando sobre os desafios de cada um deles e das características de cada trabalho. Segundo Julio Ono, o projeto feito para o Arbo explora formas sinuosas valorizando o espaço urbano e abrindo-o à cidade. O painel está colocado estrategicamente para contrapor a sinuosidade do paisagismo e as linhas mais geométricas da fachada do empreendimento.