by Mariana SmolkaComo efeito esperado da globalização e do modo que nós consumimos, há uma contraface que valoriza a volta de hábitos de compra ligados a valores essencialmente humanos e mais tradicionais. Rituais como frequentar o barbeiro do bairro ou adquirir alimentos em feiras locais tornaram-se uma forma de fortalecer o contato tête-à-tête que foi perdido com o advento dos meios digitais.Agora, queremos saber sobre a origem dos produtos que consumimos, sobre a história de uma marca, sobre seu processo de produção. Queremos falar e fazer parte desse mundo de narrativas que passam a habitar a cidade. A infestação do mercado com produtos fabricados em massa e os processos virtuais de compra criaram um ambiente estéril e frio que, aos poucos, está voltando a ser povoado pelo lado humano das interações sociais.Esse tipo de consumo sinaliza o oposto da compulsão, para um consumidor que não associa status ao ato de comprar, mas ao que se compra.Portanto, consumidores irão buscar cada vez mais produtos que tenham história genuína, sentimentos e valores parecidos aos seus e que também contribuam para a melhoria do seu entorno imediato.“Cientes do peso social de tudo que compram, novos consumidores passam a procurar empresas que representem, acima de tudo, seus valores”.Em Nova York, por exemplo, 16 hotéis unem forças em uma tentativa de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 30%. The Waldorf Astoria, The Peninsula e o Grand Hyatt estão entre os que se inscreveram para o acordo de tentar reduzir as emissões de gases na cidade americana. Se o programa for bem-sucedido, poderá reduzir as emissões em mais de 32.000 toneladas na próxima década. A campanha faz parte da iniciativa NYC Carbono Challenge, que visa diminuir a camada de carbono da cidade em 80%.Consumo ConscienteNovas experiências são sempre bem-vindas, especialmente quando elas estão diretamente ligadas a nossa rotina. O mercado Unverpackt, em Berlim, veio para mudar o hábito de acumularmos embalagens. Sarah Wolf e Milena Glimbovski, donas do mercado, vendem seus produtos seguindo a regra dos 3R’s: reduzir, reutilizar e reciclar.Você pode comprar temperos, alimentos e até mesmo itens de limpeza e higiene na quantidade certa para o uso, e guardá-los em potinhos de vidro, que são retornáveis. A ideia, já compartilhada por mercados em todo o mundo, inclusive no Brasil, permite maior controle dos itens consumidos, evita desperdícios e, ao adotar a proposta de lixo zero, ainda ajuda a reduzir a emissão de carbono.São nas pequenas coisas que acontecem as verdadeiras mudanças. Esta é a proposta dessa nova tendência em ter um consumo consciente e mais pessoal. O Arbo Cabral, empreendimento da MDGP, é próximo a comércios locais, feiras e centros de food trucks. Poder comprar com consciência, respeito ao próximo e ao meio ambiente é uma grande vantagem para as famílias que querem criar vínculos e fortalecer o contato pessoal entre moradores e a região que moram.Mariana Smolka é a cool hunter por trás do @curitibacool, um dos maiores fenômenos curitibanos no Instagram. Sempre de olho nas últimas tendências que acontecem no mundo, Smolka divide seu tempo entre pesquisas, viagens, publicações em revistas, jornais e também no gerenciamento da Bossa Branding, empresa especializada em posicionamento, comportamento e gestão de imagem.
Mariana Smolka é a cool hunter por trás do @curitibacool, um dos maiores fenômenos curitibanos no Instagram. Sempre de olho nas últimas tendências que acontecem no mundo, Smolka divide seu tempo entre pesquisas, viagens, publicações em revistas, jornais e também no gerenciamento da Bossa Branding, empresa especializada em posicionamento, comportamento e gestão de imagem.
